A região que hoje abriga a cidade de Salvador era habitada pelos tupinambás no século XV.
A cidade passou a ser conhecida pelos colonizadores no ano de 1510 quando um navio francês naufragou em terras baianas, trazendo um dos mais importantes personagens históricos da colonização baiana, Diogo Álvares conhecido como Caramuru, com ele estava a índia Paraguaçu.
Após a divisão das terras, feita pelo rei de Portugal, D. João III, em Capitanias Hereditárias, Francisco Pereira Coutinho ficou com parte do território de Salvador, até a chegada de Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil, em 1549.
Até uma parte do século XIX, Salvador passava por evolução cultural e econômica. Mas no final do mesmo século, começou sua decadência, sendo substituída por São Paulo, como a segunda maior cidade do Brasil.
Em 1822 a capital baiana protagonizou uma luta, durando mais de um ano, mesmo o Brasil independente de Portugal, somente no dia 2 de julho de 1823 a Bahia comemorou a independência brasileira.
Portugueses e brasileiros, em lados opostos, pegaram em armas para definir o futuro da porção americana do Reino Unido português. Esta guerra durou cerca de um ano e alguns dias, entre 25 de junho de 1822 e 2 de julho de 1823, mobilizando dezenas de milhares de soldados, sem contar com outras tantas pessoas que, ou participaram da guerra de outras formas que não nofront, ou tiveram suas vidas marcadas dramaticamente pelos fatos decorrentes da guerra.
Em setembro de 1822, o General Pedro Labatut desembarcou em Recife, Pernambuco, com tropas vindas do Rio de Janeiro e acrescidas de tropas pernambucanas, alagoanas e sergipanas. Em outubro, o cenário da guerra estava completamente montado. Duas colunas, em Cabrito/Pirajá e em Itapuã/Armações, acrescidas pouco depois por outra, central, entre São Caetano e Brotas, mantiveram os portugueses em sua posição original e cada vez menos abastecidos.
Daí em diante, a guerra resumiu-se a poucas, mesmo que enérgicas, tentativas portuguesas de furar o cerco. Do lado brasileiro, prevaleceu a estratégia de manter o cerco, evitando o acesso dos portugueses a alimentos e munição, forçando-os à rendição. Merece destaque a batalha de Pirajá, imortalizada nos versos de Castro Alves, na sua Ode ao Dous de Julho:
“O anjo da morte pálido cosia
Uma vasta mortalha em Pirajá”
Esta batalha, ocorrida em 8 de novembro de 1822, começou com uma investida portuguesa em direção ao Recôncavo no intuito de tomar posições brasileiras e terminou com uma debandada desordenada das tropas lusitanas, já em final de tarde.
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