quinta-feira, 30 de maio de 2013

O crescimento de Pirajá

Com o correr dos anos, Pirajá tornou-se o centro de uma região de engenhos, onde naqueles primeiros decênios do século XVI houve uma população maior, e preocupava-se em manter-se preponderante, graças aos recurso materiais existentes. 

Para defender o esteiro de Pirajá, "também conhecido por Baía de Itapagipe", levantou-se o forte de S. Bartolomeu da Passagem.  

Bem vindo à Pirajá!

O presente blog é uma proposta avaliativa do componente curricular: Referenciais Teórico-Metodológicos para o Ensino de História no Ensino Fundamental, sob a orientação do Professor Alfredo Matta, no sétimo período, 2013.1, no curso Licenciatura em Pedagogia Plena, da Universidade do Estado da Bahia - UNEB.

Sou Cristiane, moradora do bairro de Pirajá. Lugar histórico na cidade de Salvador, estado da Bahia, e a partir deste espaço iremos conhecer um pouco mais sobre esta localidade.

Ficheiro:Pirapira.pngO nome Pirajá significa na língua tupi - pira-ya - ou viveiro de peixes. Antiga terra dos índios Tupinambás. Em 1972, passou a Parque Histórico por decreto municipal, garantindo a preservação do Patrimônio Histórico ligado à guerra da Independência.

bairro é um dos mais antigos de Salvador, surgiu a partir de engenhos de açúcar e das primeiras missões jesuíticas que aportaram na Bahia no período da colonização.
Na opinião de Teodoro Sampaio, nasceu à margens de uma ribeira, denominada Pirajá, onde dominava o chefe indígena Mirangaoba. 
Piragrej.jpgPraça de Pirajá - onde está o túmulo do General Labatut

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Salvador... No túnel do tempo



A região que hoje abriga a cidade de Salvador era habitada pelos tupinambás no século XV. 
A cidade passou a ser conhecida pelos colonizadores no ano de 1510 quando um navio francês naufragou em terras baianas, trazendo um dos mais importantes personagens históricos da colonização baiana, Diogo Álvares conhecido como Caramuru, com ele estava a índia Paraguaçu.
Após a divisão das terras, feita pelo rei de Portugal, D. João III, em Capitanias Hereditárias, Francisco Pereira Coutinho ficou com parte do território de Salvador, até a chegada de Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil, em 1549.
Até uma parte do século XIX, Salvador passava por evolução cultural e econômica. Mas no final do mesmo século, começou sua decadência, sendo substituída por São Paulo, como a segunda maior cidade do Brasil. 
Em 1822 a capital baiana protagonizou uma luta, durando mais de um ano, mesmo o Brasil independente de Portugal, somente no dia 2 de julho de 1823 a Bahia comemorou a independência brasileira.
Portugueses e brasileiros, em lados opostos, pegaram em armas para definir o futuro da porção americana do Reino Unido português. Esta guerra durou cerca de um ano e alguns dias, entre 25 de junho de 1822 e 2 de julho de 1823, mobilizando dezenas de milhares de soldados, sem contar com outras tantas pessoas que, ou participaram da guerra de outras formas que não nofront, ou tiveram suas vidas marcadas dramaticamente pelos fatos decorrentes da guerra.
Em setembro de 1822, o General Pedro Labatut desembarcou em Recife, Pernambuco, com tropas vindas do Rio de Janeiro e acrescidas de tropas pernambucanas, alagoanas e sergipanas. Em outubro, o cenário da guerra estava completamente montado. Duas colunas, em Cabrito/Pirajá e em Itapuã/Armações, acrescidas pouco depois por outra, central, entre São Caetano e Brotas, mantiveram os portugueses em sua posição original e cada vez menos abastecidos.
Daí em diante, a guerra resumiu-se a poucas, mesmo que enérgicas, tentativas portuguesas de furar o cerco. Do lado brasileiro, prevaleceu a estratégia de manter o cerco, evitando o acesso dos portugueses a alimentos e munição, forçando-os à rendição. Merece destaque a batalha de Pirajá, imortalizada nos versos de Castro Alves, na sua Ode ao Dous de Julho:

“O anjo da morte pálido cosia
Uma vasta mortalha em Pirajá”

Esta batalha, ocorrida em 8 de novembro de 1822, começou com uma investida portuguesa em direção ao Recôncavo no intuito de tomar posições brasileiras e terminou com uma debandada desordenada das tropas lusitanas, já em final de tarde. 

Diário da Bahia 04.07.1944
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